segunda-feira, 30 de agosto de 2010

3º Fórum

Explique o que você entende pela citação abaixo:

“a apropriação dos gêneros é um mecanismo fundamental de socialização, de inserção prática nas atividades comunicativas humanas. (Bronckart, 1999:103)



Considerando essa citação, qual o papel da escola no trabalho com os gêneros?

domingo, 22 de agosto de 2010

2º momento (atividade)

AUTORRETRATO

             Eu sou um menino maior que muitos e menos que outros. Na cabeça tenho cabelo que mamãe manda cortar muito mais do que eu gosto e, muito dentes, que doem. Estou sempre maior que a roupa, por mais que a roupa do mês passado fosse muito grande. Só gosto de comer o que a mãe não quer me dar e ela só gosta de me dar o que eu detesto. Em matéria de brincadeiras as que eu gosto são as mais perversas, mas essa minha irmãzinha grita muito.
                                                                                                     (Millôr Fernandes. Conposissões imfantis. 2ª ed. Rio de Janeiro: Nórdica, 1976.p.11)

SEQUÊNCIA DIDÁTICA

OBJETIVO: Refletir sobre a estrutura e função social dos gêneros textuais, considerando os eixos de leitura e produção escrita como importantes dispositivos para uma adequada apropriação do gênero.

1. O professor divide a turma em pequenos grupos e entrega a cada equipe uma cópia do autorretrato e uma cópia de uma receita (ou escreve no quadro os textos), pede para que os alunos façam a leitura e depois escrevam  as diferenças existentes entre os dois textos (dependendo da série, o professor, após a leitura compartilhada do texto no quadro, pergunta aos alunos as diferenças). Após determinado tempo, o professor faz a correção coletiva e vai sistematizando no quadro as respostas.

2. Após a sistematização das respostas  apresentadas pelos alunos, o professor completa no quadro alguma característica não encontrada pelos alunos e informa que cada texto tem suas características específicas e, para que possamos produzi-los, é importante conhecer a maneira como o texto se estrutura.

3. Feita a caracterização dos gêneros, o professor informa que o gênero que irá ser trabalhado naquele momento é o autorretrato. E inicia a leitura coletiva do gênero.

4. Após a leitura, o professor coloca no quadro algumas perguntas para interpretação e compreensão do texto. Depois faz a correção coletiva do exercício proposto.

PROFESSOR CURSISTA, É NECESSÁRIO COMPLETAR ESSA SEQUÊNCIA DIDÁTICA.

2º Fórum

PERGUNTAS PARA REFLEXÃO EM GRUPO

1.   Os objetivos didáticos  foram alcançados?
2.   O que os alunos leram?
3.   O que os alunos escreveram?
4.   Para que eles escreveram?
5.   Para quem eles escreveram?
6.   As atividades planejadas pela professora permitiram a apropriação do gênero por parte dos alunos?
7.   Além das perguntas de compreensão sobre a temática do texto, qual a importância de elaborar perguntas sobre a estrutura e a função do gênero?

2º momento (19/08/10)

"Ploculando"

        Desesperado, o chefe olha para o relógio, e, já não acreditando que um funcionário chegaria a tempo de fornecer uma informação importantíssima para uma reunião, liga para o cara:

- Alô! - atende uma voz de criança, quase sussurrando.
- Alô. Seu pai está?
- Tá... - ainda sussurrando.
- Posso falar com ele?
- Não - disse a criança, bem baixinho.
       Meio sem graça, o chefe tenta falar com algum outro adulto:
- E a sua mamãe? Está aí?
- Tá.
- Ela pode falar comigo?
- Não. Ela tá ocupada.
- Tem mais alguém aí?
- Tem... - sussurra.
- Quem?
- O "puliça".
      Um pouco surpreso, o chefe continua:
- O que ele está fazendo aí?
- Ele? Ele tá conversando com o papai, com a mamãe e com o "bombelo"...
      Ouvindo um grande barulho do outro lado da linha, o chefe pergunta assustado:
- Que barulho é esse?
- É o "licópito".
- Um helicóptero?
- É. Ele "tlosse" uma equipe de busca.
- Minha nossa! O que está acontecendo aí? - o chefe pergunta, já desesperado.
      E a voz sussurra, com um risinho safado:
- Eles tão me "ploculando".

(Tadeu, Paulo. Proibido para maiores: as melhores piadas para crianças. São Paulo: Matrix, 2007.)


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A FÁBULA NA SALA DE AULA

Objetivo geral: Conhecer o gênero textual fábula.

Objetivos específicos:

Posicionar-se oralmente frente às perguntas feitas pelo professor
Escutar atenciosamente a contação da história
Ler e ordenar a sequência de fatos desenvolvida numa narrativa
Localizar informações explícitas no texto narrativo
Produzir um novo final para a fábula

       Iniciei a aula escrevendo no quadro o título da fábula a ser trabalhada com os alunos, "A tartaruga e a Lebre". Fiz o levantamento do conhecimento prévio deles com perguntas que caracterizassem uma tartaruga e uma lebre (onde vivem, qual dos dois animais é o mais veloz, entre outras). Perguntei também se eles já  tinham lido algum texto envolvendo animais. Alguns comentaram que sim, que tinham lido algumas histórias envolvendo situações com animais no ano anterior. Após esse momento, fiz a leitura expressiva da fábula, dando pausas, utilizando gestos, expressão facial relacionada a cada parte do texto, era como se eu fosse uma contadora de história de verdade.
      Depois da minha contação, organizei os alunos em pequenos grupos e distribuí a fábula fatiada. Pedi para que eles, com base na contação que fiz, organizassem a história na sequência correta. Quando terminaram, pedi para que um componente de cada grupo fizesse a leitura da fábula montada. Apenas um grupo trocou a sequência. Nesse momento, refletimos sobre a importância da sequência dos fatos numa história.
       Finalizada essa primeira etapa, escrevi algumas perguntas de interpretação do texto para que os grupos respondessem, e uma das perguntas foi "Por que o texto lido era uma fábula?" Após algum tempo, iniciamos a correção da atividade, e no momento em que os grupos davam suas respostas sobre o texto fábula, eu sistematizava numa cartolina. Foi interessante observar que eles apresentaram dados coerentes sobre a fábula, disseram que tinham sempre animais, tinha uma mensagem no final (a moral), e que era pra ensinar sobre alguma coisa.
        Depois desse momento, disse que a próxima atividade era para que cada grupo fizesse um novo final para a fábula, e as respostas de todos os colegas deveriam ser consideradas, e que todos participassem dessa atividade de produção de texto. Enquanto produziam o final da história, eu visitava cada grupo fazendo intervenções, quando necessário. Comentei com a classe sobre a importância da produção escrita para melhorar a ortografia e na organização das ideias do texto. Quando terminaram as produções, eu as recolhi e informei que iria revisá-las e na próxima aula, eles iriam reescrevê-las com ajuda do dicionário. Comentei também sobre a possibilidade de montarmos um livrinho para que os colegas de outras turmas tivessem acesso. Nas aulas seguintes, meus alunos reescreveram a fábula, fizeram ilustrações a partir do tema de seus textos, organizaram junto comigo o livrinho, que foi exposto na biblioteca e lido pelos alunos do primeiro ano. Meus alunos se envolveram muito com essa proposta. Antes, eu lia um texto e, em seguida, pedia para que eles já produzissem um, mas agora sei que precisam de uma sequência para que a aprendizagem do gênero seja efetiva.

PARA REFLEXÃO: OS OBJETIVOS (GERAL E ESPECÍFICOS) FORAM ATINGIDOS?

domingo, 15 de agosto de 2010

1º Fórum

   Ler os tópicos 1 e 2 do capítulo 1 (Livro: Diversidade textual - os gêneros na sala
 de aula), observando e destacando da leitura...

1. Que elementos da cultura ocidental marcaram a concepção de escrita presente no 
currículo tradicional?
2. Que sequência deveria seguir o ensino da língua escrita na lógica estabelecida por esse
currículo e o que a escola deveria garantir ao aluno para que ele pudesse escrever bons textos?
3. Que elementos introduzidos nas propostas curriculares elaboradas a partir da década de1980 
conduzem ao rompimento com os princípios orientadores das propostas dos períodos anteriores?
4. Embora as propostas da década de 1980 tenham representado um importante passo na revisão 
do ensino de língua escrita, alguns aspectos presentes nessas propostas foram alvo de críticas.  
Que aspectos são esses?

1ª atividade (fotos)

1º momento (12/08/10)

MOTEL
Luiz Fernando Veríssimo


Mirtes não se agüentou e contou para a Lurdes:
- Viram teu marido entrando num motel.
A Lurdes abriu a boca e arregalou os olhos. Ficou assim, uma estátua de espanto, durante um minuto, um minuto e meio. Depois pediu detalhes.
- Quando? Onde? Com quem?
- Ontem. No Discretíssimu's.
- Com quem? Com quem?
- Isso eu não sei.
- Mas como? Era alta? Magra? Loira? Puxava de uma perna?
- Não sei, Lu.
- Carlos Alberto me paga. Ah, me paga.
Quando o Carlos Alberto chegou em casa a Lurdes anunciou que iria deixá-lo e contou por quê.
- Mas que história é essa, Lurdes? Você sabe quem era a mulher que estava comigo no motel.
- Era você!
- Pois é. Maldita hora em que eu aceitei ir.
- Discretíssimu's! Toda a cidade ficou sabendo.
Ainda bem que não me identificaram.
- Pois então?
- Pois então, que eu tenho que deixar você. Não vê? É o que todas as minhas amigas esperam que eu faça. Não sou mulher de ser enganada pelo marido e não reagir.
-Mas você não foi enganada. Quem estava comigo era você!
- Mas elas não sabem disso!
- Eu não acredito Lurdes! Você vai desmanchar nosso casamento por isso? Por uma convenção?
- Vou!
Mais tarde, quando a Lurdes estava saindo de casa, com as malas,o Carlos Alberto a interceptou. Estava sombrio:
- Acabo de receber um telefonema - disse.
- Era o Dico.
- O que ele queria?
-Fez mil rodeios, mas acabou me contando. Disse que, como meu amigo, tinha que contar.
- O quê?
- Você foi vista saindo do motel Discretíssimu's ontem, com um homem.
- O homem era você!
- Eu sei, mas eu não fui identificado.
- Você não disse que era você?
- O que? Para que os meus amigos pensem que eu vou a motel com a minha própria mulher?
- E então?
- Desculpe Lurdes, mas...
- O quê???
- Vou ter que te dar uma surra...
(Luiz Fernando Veríssimo)
CONCLUSÃO:
DEVEMOS CUIDAR APENAS DA NOSSA SAÚDE, POIS DA
NOSSA VIDA, TODO MUNDO CUIDA...
           

 ATIVIDADE 1

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